domingo, 29 de maio de 2011

INICIATIVA


Campanha estimula servidores do MMA a reciclar óleo de cozinha

Prova disso é o projeto Biguá – fruto de ação conjunta entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Administração Regional do Varjão (região administrativa do Distrito Federal) -, que, desde 2007, mobiliza comunidades de baixa renda a praticarem atividades voltadas à recuperação e reciclagem de resíduos, e receberá todo o óleo coletado no MMA.
O projeto recolhe o óleo doado pela comunidade do Distrito Federal e destina-o como matéria prima a grupos de mulheres que o transformam em sabão. Esse apoio é firmado após a realização de curso para fabricação do sabão e conscientização das artesãs quanto aos danos causados pelo derramamento de óleo nas redes de esgotos. Isso faz com que a cadeia de descarte do óleo de uso doméstico seja quebrada e, consequentemente, a quantidade deste resíduo despejado no esgoto a ser tratado diminua.
A partir do Projeto, 50 pessoas começaram a trabalhar na fabricação de sabão, com geração de renda de mais de R$ 73 mil. Outras 30 artesãs já fizeram a oficina e, aos poucos, serão inseridas no Projeto. Desde 2007, a Caesb coletou 6.100 litros de óleo e as artesãs outros 2.400 litros. Segundo a Caesb, esse volume de óleo deixou de poluir 1.180.000 m³ de água, o que representa 0,24% do volume total de água do Lago Paranoá.
Além disso, com o crescimento do projeto e o aumento das doações de óleo, a Caesb firmou parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para reaproveitar o resíduo na produção de biodiesel, combustível que abastece inclusive a frota de veículos da Caesb.
Danos - Para quem ainda não sabe, o descarte inadequado do óleo usado na pia da cozinha gera impacto direto nas redes de esgoto, que incorpora parte desses resíduos desnecessariamente. Isso reduz a eficiência do processo de tratamento da água, o que aumenta os riscos ao meio ambiente e à qualidade de vida.
Informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que um litro de óleo polui 200 litros de água, provocando danos ambientais desde seu primeiro contato com o local de descarte.
A3P - A iniciativa do MMA faz parte da campanha interna “De quem é a responsabilidade?”, iniciada pela A3P em 2009, com o objetivo de sensibilizar servidores e trabalhadores em geral do MMA a reduzirem o descarte inadequado deste tipo de resíduo e a adotarem práticas socioambientais.
Essa foi apenas a primeira ação do Ministério neste ano com seu público interno e muitas outras estão por vir para aumentar a conscientização sobre a destinação ambiental mais correta dos resíduos, principalmente agora que o Brasil possui uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (sancionada no final de 2010), e que o País se prepara para implantar a coleta seletiva, a logística reversa e acabar de vez com os lixões, substituindo-os por aterros sanitários até 2014. (Fonte: MMA)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PREVISÃO DO TEMPO PARA ALAGOAS - SÁBADO 28/05 E DOMINGO 29/05


PREVISÃO DO TEMPO PARA 28/05/2011(SÁBADO)


●SERTÃO  Tempo com predomínio de sol.

Temp. máxima: 30C Temp. mínima: 20C Umid. Relativa: max. 95% min. 61%

●SERTÃO DO SÃO FRANCISCO  Tempo parcialmente nublado.

Temp. máxima: 30C Temp. mínima: 21C Umid. Relativa: max. 94% min. 61%

●AGRESTE Tempo parcialmente nublado.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 91% min. 67%

●BAIXO SÃO FRANCISCO  Tempo com nebulosidade variável e chuva passageira.

Temp. máxima 28C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 82% min. 70%

●ZONA DA MATA  Tempo com nebulosidade variável.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 21C Umid. Relativa: max. 96% min. 69%

●LITORAL Tempo com nebulosidade variável e passageira.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 84% min. 73%

●Vento de sudeste, fraco a moderado, em todo o Estado.
 
PREVISÃO DO TEMPO PARA 29/05/2011(DOMINGO)


●SERTÃO  Tempo parcialmente nublado.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 21C Umid. Relativa: max. 94% min. 63%

●SERTÃO DO SÃO FRANCISCO  Tempo parcialmente nublado.

Temp. máxima: 30C Temp. mínima: 21C Umid. Relativa: max. 94% min. 60%

●AGRESTE Tempo parcialmente nublado.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 22 Umid. Relativa: max. 91% min. 65%

●BAIXO SÃO FRANCISCO Tempo parcialmente nublado com chuva isolada..

Temp. máxima: 28C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 83% min. 67%

●ZONA DA MATA Tempo parcialmente nublado com chuva isolada.

Temp. máxima: 29C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 95% min. 78%

●LITORAL Tempo parcialmente nublado com chuva isolada.

Temp. máxima: 28C Temp. mínima: 22C Umid. Relativa: max. 85% min. 77%

● Vento de sudeste, fraco a moderado, em todo o Estado.
 
FONTE: SEMARH/DMET

terça-feira, 17 de maio de 2011

EVENTO

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EVENTO

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Fim sacolas plásticas nos supermercados também em SP

Fim sacolas plásticas nos supermercados também em SP

Depois de uma experiência piloto nas cidades de Jundiaí e Monte Mor, o banimento da entrega gratuita das sacolinhas plásticas se estenderá para todo o Estado.

É o que promete um acordo de cooperação que será assinado na semana que vem entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). De acordo com esse protocolo, até o final do ano os supermercados representados pela Apas – que representa 80% dos supermercadistas paulistas – deixarão de entregar as atuais sacolas, que são derivadas de petróleo, ao consumidor.


“A proposta é o consumidor criar o hábito de levar a sua embalagem ao supermercado. Com a mudança de comportamento será possível acabar com o uso da sacola descartável e incluir as retornáveis (de pano, lona), carrinhos de feira, caixa de papelão”, explica Orlando Morando, vice-presidente da Apas. A ideia é induzir o cidadão a ir às compras com sacola retornável (como as de feira), ecobags (reutilizável e feita em material renovável), carrinho de feira, caixa de madeira ou mochila. Se for assim, o custo será zero. A outra opção será reutilizar caixas de papelão cedidas pelo supermercado.

Mas se preferir a sacola descartável, o consumidor terá de pagar pelo uso da embalagem ecologicamente correta – como a biodegradável, feita de amido de milho, já disponível nos supermercados de Jundiaí. Também serão oferecidas para venda caixas de papelão novas para montagem. “A ideia não é vender sacolinha, mas incentivar o consumidor a utilizar as retornáveis. O supermercado não terá margem de lucro porque repassará o mesmo valor cobrado pelo fabricante da embalagem”, frisa o vice-presidente da Apas.

A experiência de Jundiaí

Desde agosto do ano passado, Jundiaí – uma cidade de 370 mil habitantes – começou a pôr em prática a ação que se espalha pelo Brasil e pelo mundo: o fim das sacolas plásticas nos mercados, tirando de circulação o produto derivado do petróleo que leva mais de um século para se decompor. Em seu lugar, está sendo comercializada uma sacola biodegradável (em 180 dias), feita de amido de milho a R$ 0,19.

Oito meses depois, a Prefeitura de Jundiaí calcula ter reduzido em 95% a distribuição das sacolas. A maioria dos moradores de Jundiaí optou por levar sacolas retornáveis e carrinhos de feira e poucos desembolsaram pela embalagem biodegradável. A substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população, informa a Apas. A prática foi adotada, também, na cidade de Monte Mor.

* Com informação do Diário Oficial.

** Publicado originalmente no site Página Sustentável.

Em: 05/5/2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

REALIDADE

Lixo 6X0 Brasil – Goleada para a sociedade do desperdício

por Reinaldo Canto*

Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas dos chamados resíduos sólidos urbanos. Essa quantidade foi 6,8% mais alta que a registrada em 2009 e seis vezes maior que o crescimento populacional que, no mesmo período, ficou em pouco mais de 1%. De todo esse resíduo, cerca de 6,5 milhões de toneladas foram parar em rios, córregos e terrenos baldios. Ainda 42,4%, ou seja, 22,9 milhões de toneladas foram depositados em lixões e aterros controlados e que não fazem o tratamento adequado dos resíduos. Estas conclusões fazem parte do estudo Panorama dos Resíduos Sólidos divulgado na semana passada pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

Detalhes do mesmo relatório demonstram que estamos muito, mas muito distantes de tornar o consumo consciente uma prática cotidiana na vida das pessoas em nosso país. Um bom exemplo é que no ano passado, a média de lixo gerado por brasileiro ficou em 378 quilos, o que é 5,3% superior aos 359 quilos de lixo per capita computados em 2009.

 
O que esperar do futuro

Em uma sociedade de consumo que vem se caracterizando pelo culto ao descartável, a quantidade de lixo é proporcional a falta de consciência e ações que passam por todos os setores, sejam eles públicos ou privados, até chegar ao próprio cidadão.

Se por um lado podemos registrar com orgulho que no Brasil temos o mais alto nível de reciclagem de latinhas de alumínio do mundo, por outro, também é fácil afirmar que existem materiais tão diversos como papel, papelão, vidro, isopor, garrafas PET, sacolas plásticas e tantos outros que são perfeitamente recicláveis e que simplesmente não o são, por falta de apoio a coleta e comercialização. Pelo menos 30% dos lixos domiciliares são compostos de materiais recicláveis, mas apenas 1% acaba sendo, efetivamente, recuperado pela coleta seletiva.

É muito triste imaginar que toneladas de material reciclável entopem os lixões e aterros quando poderiam voltar a ser utilizados por empresas em produção de novos produtos. Um caso exemplar é o do vidro. Um quilo de vidro é totalmente aproveitado na reciclagem num círculo virtuoso que contribui para que não sejam necessárias as extrações de matérias-primas existentes na natureza. Isso vale para todos os outros materiais que são descartados. Papéis reutilizados e reciclados evitam o corte de árvores; sacolas plásticas reutilizadas e recicladas deixam de entupir bueiros, poluir rios e mares etc.

As razões para esse estado de coisas são inúmeras: ausência de políticas públicas efetivas de incentivo a coleta e reciclagem e de educação ambiental para a população; uma parte da iniciativa privada que não se empenha em tratar resíduos e criar ações para reaproveitamento de materiais na sua linha de produção e o cidadão que desperdiça, não reutiliza, não recicla e ainda joga lixo nas praças, ruas, rios e lagos.

Política Nacional de Resíduos Sólidos para mudar a realidade

Boa parte das esperanças para reverter esse quadro reside na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em dezembro de 2010 e que estabelece o princípio da responsabilidade compartilhada em relação à destinação dos resíduos. Todos os integrantes da cadeia produtiva sejam eles fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes e até mesmo os consumidores serão responsáveis por todo o processo de ciclo de vida do produto até a disposição final, também conhecido como logística reversa. Nessa conta de responsabilidades também estarão inseridos os serviços de limpeza públicos e de manejo dos resíduos sólidos. A lei prevê ainda o fim dos lixões em todos os municípios brasileiros até 2014.

Diante do aumento da geração de lixo, os desafios propostos pela nova política são enormes e vão requerer esforços dobrados nos próximos anos. Portanto, é preciso também trazer outras questões para a discussão que contribuam para avançar nesse processo.

Cobrar o que é de graça, aumentar o preço do que for muito barato

Um caminho é dar o devido valor ao que hoje é tratado como lixo. Se o poder público garantisse preços convidativos para os materiais hoje menos atrativos, tenho certeza que teríamos mais plásticos, papéis, vidros, isopores, entre outros, sendo recolhidos com eficiência e, consequentemente, voltariam para a cadeia produtiva ao invés de descartados.

Vivemos situações críticas em várias áreas vitais para a sobrevivência humana, a questão da geração do lixo, da contaminação das águas, o desmatamento e o aquecimento global estão entre as principais. Infelizmente, medidas isoladas sejam do poder público, sejam da iniciativa privada e até de cidadãos mais conscientes são louváveis, mas de resultado limitado.

Cobrar por todos esses materiais e embalagens dando valor ao que as pessoas hoje descartam seria uma maneira rápida de mudar a realidade tenebrosa do desperdício, do descarte inconseqüente e da falta de educação.

O melhor, é claro, seria conquistar consciências, mas é óbvio também que os resultados tem sido modestos até mesmo nos países ditos desenvolvidos e educados.

Boa notícia chega do varejo!

Falando em outros países, algo que já foi adotado fora do Brasil vai chegar por aqui nos próximos dias: a cobrança pelas sacolas plásticas!

Nos próximos dias, um acordo será assinado pela APAS (Associação Paulista de Supermercados) e o Governo do Estado de São Paulo prevendo, inicialmente, uma campanha de 6 meses para a conscientização do consumidor para a importância de usar sacolas retornáveis, caixas ou carrinhos de feira no transporte das compras. Após esse período, ou seja, meados de novembro, as sacolas plásticas tradicionais, que demoram cerca de 100 anos para se decompor, serão substituídas por sacolinhas feitas à base de amido. Essa nova sacola se decompõe no máximo em 180 dias e será vendida pelo preço de custo (R$ 0,20 a unidade).

Essa experiência já foi adotada com sucesso em Jundiaí, cidade de xxx mil habitantes, próxima a Campinas. Hoje apenas 5% dos consumidores acabam por adquirir as sacolinhas biodegradáveis. A maioria esmagadora já se acostumou a nova realidade e, como em outros países, abandonou o uso das sacolas descartáveis.

Quem sabe se com mais ações como essa e um pouquinho mais de consciência, os números do Panorama de Resíduos Sólidos em 2012 não poderão apresentar surpresas mais agradáveis que os deste ano?



* Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de Comunicação do Instituto Akatu. É colunista da revista Carta Capital e colaborador da Envolverde.

** Artigo publicado originalmente na coluna do autor, Cidadania & Sustentabilidade, no site da revista Carta Capital.

TEXTO DISPONÍVEL EM: http://envolverde.com.br/ambiente/residuos/lixo-6x0-brasil-goleada-para-a-sociedade-do-desperdicio/

EVENTO

quarta-feira, 4 de maio de 2011

EVENTO